Como eu consegui manter a frequência na academia e inclusive aumentar?
Minha adolescência e início da vida adulta não foram de muita atividade física. Havia a educação física na escola, o futebol semanal com os amigos em algumas épocas e é isso. Em um momento decidi começar a nadar e me dei bem com essa atividade, mantive por alguns anos, duas vezes por semana. As circunstâncias de vida mudaram um pouco e abandonei a natação até conseguir voltar depois de dois anos. Desde então toda semana estou na piscina.
Há pouco mais de um ano dei mais um passo: musculação três vezes por semana. Já havia tentado no passado e não tinha durado mais de seis meses. Mas dessa vez parece que "clicou". Estou sentindo progresso e estou gostando da minha rotina de exercícios cinco vezes na semana.
Tá, mas por que estou contando isso? É parte da minha investigação sobre a consistência (ou a falta de).
O ponto mais crítico da minha percebida falta de progresso profissional ou criativo é a falta de consistência. Derivada - como analisado no texto anterior - de uma ânsia em perseguir novas visões, que por sua vez brotam de novas paixões profissionais e criativas. Macaco pulando de galho em galho não conhece bem nenhuma árvore.
Se traduzida para o contexto dos exercícios, essa ânsia do criativo-profissional me faria ser aquele tipo de pessoa que experimenta qualquer novo esporte que aparece. Por exemplo: Beach Tennis, Stand-up Paddle, Padel e Pickle Ball. No entanto isso não acontece. Por quê?
Ou melhor: por que funciona tão bem com a natação e a musculação e como eu posso traduzir para a seara profissional e criativa? Talvez seja porque há um custo afundado na academia: todos os meses eu pago, se usar ou não, então preciso fazer valer. Por outro lado não deve ser só isso, já que bastaria cancelar. Outro ponto a favor da continuidade é a percepção de progresso, eu sinto meu corpo melhor, sinto menos dores e mais força nos movimentos, isso gera uma força emocional.
Portanto, pode ser por pagar e ver progresso. E se for isso, preciso levar essa combinação para a parte profissional e criativa. O pagar é muito simples: colocar um servidor no ar, pagar um curso ou afundar dinheiro em estoques de novos produtos. Mas sem o progresso é completamente inútil, até pior, um desprogresso. No profissional o progresso seria conseguir o primeiro usuário de um projeto, depois o primeiro cliente pagante. No criativo, conseguir notar o avanço semanal na produção de conteúdo, finalizar um livro, e por fim ter leitores.
A chave é o progresso. Concluo que a consistência é derivada do progresso. Esse progresso é o que gera combustível emocional para avançar no dia a dia. É como uma caminhada que só tem graça porque existe um movimento na frente dos olhos, afinal, por que daria um segundo ou terceiro passos se o primeiro não teve nenhum efeito de movimento? Ainda melhor se o movimento é em direção ao lugar onde se quer chegar.
A pergunta então é outra: como ter progresso? Como progredir em pequenos passos para que um avanço puxe o próximo? Como "encher o tanque" emocional do progresso?
O ponto de partida é abrir espaço para clareza emocional. Para chegar lá imagino algumas possibilidades.
Meditar é uma possível solução que sempre volta a tona. Meditação abre espaço. Também usar menos o celular e redes sociais, reduzir o consumo de conteúdo curto, é uma ação que também abre mais espaço mental. Combinadas essas duas ações podem me levar a reconhecer progressos que talvez estejam escapando hoje pois não há espaço para eles. E fica claro que esse reconhecimento é o que abastece o emocional.
É isso: abrir espaço para a emoção do progresso. O que seguirá é a consistência, mais progresso, mais combustível, mais progresso. O feedback loop positivo que eu tanto procuro.
Minha adolescência e início da vida adulta não foram de muita atividade física. Havia a educação física na escola, o futebol semanal com os amigos em algumas épocas e é isso. Em um momento decidi começar a nadar e me dei bem com essa atividade, mantive por alguns anos, duas vezes por semana. As circunstâncias de vida mudaram um pouco e abandonei a natação até conseguir voltar depois de dois anos. Desde então toda semana estou na piscina.
Há pouco mais de um ano dei mais um passo: musculação três vezes por semana. Já havia tentado no passado e não tinha durado mais de seis meses. Mas dessa vez parece que "clicou". Estou sentindo progresso e estou gostando da minha rotina de exercícios cinco vezes na semana.
Tá, mas por que estou contando isso? É parte da minha investigação sobre a consistência (ou a falta de).
O ponto mais crítico da minha percebida falta de progresso profissional ou criativo é a falta de consistência. Derivada - como analisado no texto anterior - de uma ânsia em perseguir novas visões, que por sua vez brotam de novas paixões profissionais e criativas. Macaco pulando de galho em galho não conhece bem nenhuma árvore.
Se traduzida para o contexto dos exercícios, essa ânsia do criativo-profissional me faria ser aquele tipo de pessoa que experimenta qualquer novo esporte que aparece. Por exemplo: Beach Tennis, Stand-up Paddle, Padel e Pickle Ball. No entanto isso não acontece. Por quê?
Ou melhor: por que funciona tão bem com a natação e a musculação e como eu posso traduzir para a seara profissional e criativa? Talvez seja porque há um custo afundado na academia: todos os meses eu pago, se usar ou não, então preciso fazer valer. Por outro lado não deve ser só isso, já que bastaria cancelar. Outro ponto a favor da continuidade é a percepção de progresso, eu sinto meu corpo melhor, sinto menos dores e mais força nos movimentos, isso gera uma força emocional.
Portanto, pode ser por pagar e ver progresso. E se for isso, preciso levar essa combinação para a parte profissional e criativa. O pagar é muito simples: colocar um servidor no ar, pagar um curso ou afundar dinheiro em estoques de novos produtos. Mas sem o progresso é completamente inútil, até pior, um desprogresso. No profissional o progresso seria conseguir o primeiro usuário de um projeto, depois o primeiro cliente pagante. No criativo, conseguir notar o avanço semanal na produção de conteúdo, finalizar um livro, e por fim ter leitores.
A chave é o progresso. Concluo que a consistência é derivada do progresso. Esse progresso é o que gera combustível emocional para avançar no dia a dia. É como uma caminhada que só tem graça porque existe um movimento na frente dos olhos, afinal, por que daria um segundo ou terceiro passos se o primeiro não teve nenhum efeito de movimento? Ainda melhor se o movimento é em direção ao lugar onde se quer chegar.
A pergunta então é outra: como ter progresso? Como progredir em pequenos passos para que um avanço puxe o próximo? Como "encher o tanque" emocional do progresso?
O ponto de partida é abrir espaço para clareza emocional. Para chegar lá imagino algumas possibilidades.
Meditar é uma possível solução que sempre volta a tona. Meditação abre espaço. Também usar menos o celular e redes sociais, reduzir o consumo de conteúdo curto, é uma ação que também abre mais espaço mental. Combinadas essas duas ações podem me levar a reconhecer progressos que talvez estejam escapando hoje pois não há espaço para eles. E fica claro que esse reconhecimento é o que abastece o emocional.
É isso: abrir espaço para a emoção do progresso. O que seguirá é a consistência, mais progresso, mais combustível, mais progresso. O feedback loop positivo que eu tanto procuro.